Da BR para o lar

How Deep Is Your Love – Bee Gees

Máscara e distanciamento ainda são a melhor prevenção

Os animais são os melhores amigos dos seres humanos e os Integrantes da CRO sabem bem disso! Volta e meia, algum bichinho é resgatado na rodovia e encantam os Integrantes que as vezes decidem fazer a adoção. Assim eles ganham um lar responsável, amor e os devidos cuidados.

Max

Este é o caso do Judison Pereira Silva, da SAU 15, que adotou o cachorrinho Max. Ele conta que o animal foi encontrado no perímetro urbano de Sinop com as patas quebradas. “Se eu não me engano, foi na véspera de Natal e não tinha clínica funcionando na cidade. Então, ele foi levado para Cuiabá”, comenta. O Max ainda está internado e em breve será levado para Lucas do Rio Verde, onde o Judison mora.

Ele explica que o cachorrinho é o primeiro animal que ele adota e o momento é muito propício. “Minha esposa, Rafaela, está grávida, então meus amigos falam que agora só falta um cachorro, para ficar igual a música: eu, você, dois filhos e um cachorro. Eu respondo que agora não falta mais, é só esperar o Max chegar”.

Ozzy

Há dois anos, o Paulo Adriano, da sede da Rota, adotou um gatinho que foi resgatado no trecho 2. Ele lembra que um usuário ligou no 0800 e avisou que tinha um filhote de jaguatirica em uma caixa perto de uma das bases. “Quando foram ver, era o gatinho. Confundiram porque ele é todo rajado”.

Paulo conta que a adaptação do Ozzi, nome dado ao bichinho, foi rápida, mas conta que, durante uma viagem, percebeu que o gatinho ficou com medo quando eles pararam na estrada. “Eu desci com ele, para ele fazer xixi e percebi que ele ficou assustado, mas hoje em dia isso não acontece mais. Ele já se acostumou”. Com dois anos, o Ozzi, além de ser muito amoroso, cresceu bastante e já pesa 5kg. “Ele meio que triplicou de tamanho”, brinca. Sobre adotar um animal resgatado, Paulo não se arrepende. “A sensação é muito boa e melhor ainda depois que você pega amor”.

Branquinha

Já a Franciele Karine do Nascimento, que é enfermeira na base 03, adotou a Branquinha em 2017. A cachorrinha apareceu quando a Franciele ainda era socorrista na base 04, em Juscimeira. Franciele se emociona ao falar sobre a adoção e, com a voz embargada, conta que tem o maior prazer em cuidar da Branquinha. “Eu até choro quando falo, mas eu passei a comprar rações melhores lá em casa, compro remédios quando precisa etc. Ela é uma cachorrinha carente e dá para ver que ela é muito grata. Só de imaginar ela sozinha e sendo abandonada, eu me emociono”, diz.

Ela conta que, entre o dia em que a cadelinha apareceu até ela decidir levá-la pra casa, a Branquinha teve 8 filhotes, que também foram adotados por outros Integrantes. “Aqui em casa ela também teve outros dois cachorrinhos e eu fiquei com eles”.