Hora de rever o que realmente importa

Beyoncé – Find Your Way Back

Distanciamento social leva a reflexão e aprendizado

A pandemia de coronavírus colocou em prova crenças, certezas e comportamentos, levando a uma reflexão sobre a vida, valores e análise sobre o que realmente importa. Se você se sente assim, fique tranquilo. Não há nada de errado. Esse pode ser um momento de mudança positiva.

A família sempre foi o porto seguro da Michelle Rodrigues Duarte

A psicóloga Marina Stech explica que o isolamento social e as incertezas provocadas pela pandemia despertam muitos pensamentos e sentimentos sobre o presente e o futuro. “Fomos forçados a deixar de conviver com as outras pessoas e obrigados a ficar mais com nós mesmos. Esses momentos sozinhos nos permitem olhar para dentro, para as nossas questões e conflitos que eram deixados de lado. É importante avaliar a vida e ver o que pode ser melhorado”.

A reflexão sobre o que realmente importa tem feito parte da realidade do operador de tráfego da SAU 09 Giann de Oliveira Ferreira, que entende a situação como uma oportunidade de aprendizado a ser levado para o resto da vida. “Eu aprendi que é possível fazermos um mundo melhor e isso só depende das nossas atitudes, aprendi a amar ainda mais a minha família, os meus amigos e, principalmente a valorizar o meu emprego. Vi muitas pessoas perderem o emprego e isso é muito triste”.

Giann é mais amoroso e atencioso com a família

Giann conta que era meio desligado em relação à família e passou a dar mais atenção a todos, especialmente para a esposa Edileni Nunes da Conceição, que também é Integrante da CRO. “Tudo isso me mudou muito e me fez ver o quanto a família é importante. Hoje, eu ligo para minha esposa, ajudo com as tarefas da casa, sou mais amoroso com a minha enteada e procuro participar mais do grupo da família. Posso dizer que dou mais atenção às pessoas e vou ser ainda melhor agora que vou ser papai pela primeira vez”. Isso mesmo, em breve, teremos mais um bebê na CRO. A operadora de pedágio da PP5, Edilene, está grávida de 2 meses.

A família sempre foi o porto seguro da operadora de Pedágio da PP 01 Michelle Rodrigues Duarte. Com a pandemia, ela foi obrigada a ficar afastada dos entes queridos, especialmente dos avós. Cheia de saudade, ela avisa: “a primeira coisa que eu quero fazer quando tudo isso acabar é encontrar minha família em Minas Gerais. Eu tenho um bebê de 7 meses, que não chegou a conhecer a minha família ainda. E estão todos morrendo de vontade de conhecê-lo também.  Essa ausência me entristece muito, porque fui criada pela minha mãe e pelos meus avós, o meu avô tem 83 anos e sempre que posso eu dou um jeito de ir vê-lo. Meu maior medo é que meu filho não chegue a conhecer ele”, relata.

Para que a tristeza não tome conta, a psicóloga Marina dá algumas dicas para seguir rumo ao futuro. Confira!

– Avalie o que mudou nos planos;

– Analise como esses planos podem ser adaptados para a nova realidade;

–  Faça novos planos;

– Planeje a rotina com o que tem hoje e vá se preparando, quando possível, para o cenário pós pandemia;

– Busque atividades que te deixem bem, relaxem positivamente, promovam seu bem estar e equilíbrio emocional.

– Utilize a tecnologia a seu favor, cuidando sempre da exposição a informações falsas e alarmantes;

E se apegue à única certeza que podemos ter nesse momento, a de que tudo passa!